Fumegantes canos, automóveis.
Tiros e balas cruzam o céu, o enfeitam.
Sou periódico, sou atônito
Melancólico, ultra-romancista
Sentimentalista, sou pessimista.
Péssimo é a vizinha a frente
Desnuda, se insinua contente
Acha, e achar é incerto.
Indeciso é o garoto do lado
Pederasta se esconde no armário
E vivo por fora, apodreço por dentro.
Violentas noites da rua do sul
Movimentos suspeitos são da rua norte.
Morte, em todos os cantos do asfalto.
Violentos crimes mancham a do sul
Movimentos marginais na rua do norte.
O sangue
É a visão no asfalto
(Visões no Asfalto)
ps: agradeço a todos os comentários e visitas, continuo lendo todos os meus "linkados" e estou observando mais... Blog é viciante...
HastaFuixxx
2 comentários:
bem legal esse poema.. meio que mostra a realidade!
gostei mesmo..
:*
Sangue. Não só a visão no asfalto mas aparece constantemente em todos os lugares até mesmo dentro das nossas proprias casas, que deveria ser um lugar para nos sentirmos seguros. É isso aí, parabéns. Ah, eu sou uma dos linkados =D a propósito, eu que tenho que agradecer todas as suas visitas e comentários. Obrigada, beijo.
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