sexta-feira, 19 de setembro de 2008

... VERSÃO POETA 2 ...

Amigos, todos que lêem o blog, não é falta de imaginação, é falta de tempo. Provas na faculdade estão me deixando meio roxo de tanto prender a respiração e tentar me concentrar em uma só coisa (o que é difícil, vivo em 5635 volts). Enquanto meu sento crítico-cronista-repórter descansa eu os deleito (modéstia) com mais poemas da minha vasta seleção (mentira! são só 58 que tenho guardados e uns vários perdidos, além de um arquivo de 260 poemas que sumiram, mas uma amiga tem uma cópia)...
Me banho no frio
com água gelada
a crosta de gelo
me corta a alma
me fere a pele
a derme é queimada
e com água fria
não é fogo de palha.
Meus cortes são cicatrizados
pelo o Sol no ar.
O céu parece limpo
mas vai tentar respirar.
A visão dilacera
basta olhar os muros, a cidade.
É tudo tão pastel
as cores uniram-se ao asfalto.
Me banho no frio
com água gelada
na minha banheira
escondo a minha cara.
(Cidade-Banheira)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

... VERSÃO POETA ...

Farsa gigante
tempo humilhante
tão rápido, mas não leva a dor.
Me sinto errante
e inconstante
sem saber o que causa essa dor.
Não é falta de riso
Nem é tristeza insana
é algo forte que me aperta o peito.
Eu corro do perigo
mas como me salvar
corro perigo estando comigo mesmo.
Imenso oceano
feito de lágrimas salgadas.
Imenso abismo gigante
feito de fardos da minh´alma.
Imenso sonofeito de cansaço puro.
Imenso medofeito da falta do teu beijo.
Imenso topo do mundo
refúgio e meu seguro
meu grito cala e surda a minha dor.
(Imensa dor - Vitor Zucolotti)